terça-feira, 9 de julho de 2013


O impacto do Sincronismo das Equipes nos resultados da Organização

Há uma questão que permeia o ambiente empresarial todos os dias: Como melhorar a entrega ao cliente e consequentemente os resultados da organização? Há várias possibilidades de respostas a esta questão, pois são muitos os fatores que influenciam nos resultados, mas um dos caminhos que toda organização precisa percorrer é a melhoria na sua Cadeia de Clientes e Fornecedores Internos.

Sem dúvida a base para este trabalho são as pessoas, pois envolve em todos os momentos a questão do relacionamento entre pares, líder e liderado, entre cliente e fornecedor interno, que impacta no sincronismo das equipes. A relação nesta cadeia tende a melhorar quando o relacionamento entre as pessoas melhoram. O relacionamento entre as pessoas melhoram, quando cada um se dispõe a rever seus comportamentos e métodos de trabalho, olhar para dentro de si e promover mudanças que tragam melhores resultados a todos. A verdadeira mudança só realmente acontece de dentro pra fora, por mais estímulos que vierem de fora, a consciência da necessidade de mudar precisa vir da própria pessoa. Por isso, para iniciar um processo de melhoria no sincronismo das equipes e consequentemente na cadeia de clientes e fornecedores internos, as pessoas envolvidas devem estar genuinamente interessadas em fazer diferente.

Promover melhorias na Cadeia de Cliente e Fornecedor interno parte da premissa que o primeiro trabalho a ser melhorado deve ser o seu. Se cada um fizer sua parte em prol do todo, os problemas se resolvem mais depressa. Se, além disso, eu me dispuser a ajudar o outro e a equipe, a força deste trabalho é capaz de transpor obstáculos e alcançar realizações que seriam impossíveis de ser conseguidos por uma só pessoa.

A expressão “Construa pontes e não barreiras” já é conhecida, e cabe perfeitamente ao assunto que estamos abordando. Clima de competição, comportamentos de ataque e defesa, prejudicam o trabalho em equipe e os resultados da organização. Quando criamos barreiras no relacionamento com outras pessoas, tornamos o trabalho penoso, demorado, estressante, parece que um simples pedido é impossível de ser atendido de imediato. Frases como: “Me mande um e-mail que depois eu vejo.”, “Agora eu não posso, estou fazendo um trabalho para o chefe.”, “Tenho outras prioridades na frente, quando puder lhe respondo.”, etc., são comuns no dia a dia da organização, resultando na demora na resolução do assunto, afetando toda a cadeia, inclusive a entrega para o cliente.

A partir do momento que se estabelecem relações voltadas a criar “Pontes”, o que vimos são pessoas e equipes trabalhando em prol do mesmo objetivo, procurando atender a necessidade do outro, visando à geração de resultado para a organização e para o cliente.

Uma das formas de criar “Pontes” é a tal famosa “Empatia”. Relacionar-se com o outro é uma questão de atitude e comportamento voltados a isto, de prazer em servir, é colocar-se no lugar do outro e tratá-lo como gostaria de ser tratado, dar retornos que supram a necessidade do outro. “De que forma é importante ele receber a informação?” “Como o meu trabalho afeta o do outro?”.

Cada setor trabalha como uma engrenagem de máquina, todas devem estar em pleno funcionamento, se uma estraga, afeta o rendimento das demais. Desde a visita ao cliente, emissão do pedido, entrada deste na fábrica e todos os demais processos até o recebimento do pedido pelo cliente, precisa acontecer de forma sincronizada, neste caso, a integração entre os setores é primordial e pode ser a responsável pelo fortalecimento ou enfraquecimento da empresa.

Há alguns entraves importantes que resultam em armadilhas para as equipes, por exemplo: as pessoas deixam de fazer o bom por querer fazer o ótimo e com isso temos uma série de processos parados, esperando por análises minuciosas, cálculos, estudos de viabilidade ou simplesmente de uma leitura e uma assinatura. Quantas vezes é feita uma primeira análise e já é solicitada alteração, por vezes sem ter dado a devida atenção ao assunto? “Ah, mas o trabalho não está completo!” Aqui cabe ao líder a responsabilidade em mostrar a seus liderados de que forma gostaria de receber as propostas para análise. Você já pensou o quanto os líderes se tornam empecilhos para os colaboradores, dificultando a geração de resultados?

O contrário também é verdadeiro. Quantas empresas, lojas, ou qualquer outro negócio perde a oportunidade de crescer porque vive num momento onde tudo está indo bem, são boas vendedoras, pagadoras, o negócio está rentável. Deixam de se tornar excelentes porque se consideram boas. O mesmo vale aos profissionais, que deixam de buscar conhecimento por entender que já sabem o suficiente. Este é um perigo tanto para empresas quanto para as pessoas, deixar acomodar-se pelo bom momento que estão vivendo.

E por fim, mas não menos importante, outra questão a ser observada na organização e que influencia diretamente e estrategicamente na Cadeia de Clientes e Fornecedores internos é a boa e velha Comunicação.

Assegurar que a comunicação aconteça corretamente, de forma assertiva deve ser uma das preocupações dos líderes e um investimento a ser feito pela empresa.

Vários problemas podem ser sanados e prevenidos se a empresa possuir canais adequados de comunicação entre suas equipes e o comprometimento de todos para que se faça acontecer com transparência e objetividade toda e qualquer comunicação interna e externa.

No sincronismo das equipes deve haver espaço, por exemplo, para o Feedback, ferramenta usada mais tradicionalmente entre líder e liderado, mas que se encaixa perfeitamente neste caso, no qual as equipes podem sinalizar umas às outras como está recebendo o trabalho e como necessitava que fosse, isto, mais um plano de ação focando melhorias, torna-se um caminho eficaz para a melhoria na Cadeia de Clientes e Fornecedores internos.

Diante do exposto, percebemos que há vários desafios para as organizações, mas que são possíveis de serem realizados quando se sabe quais são os resultados reais que se almeja alcançar, ou seja, foco da alta direção neste momento é essencial, já que no mercado há uma série de metodologias voltadas à melhoria no sincronismo das equipes, sendo então necessário identificar qual é a melhor que se encaixa na cultura organizacional e o atual momento da empresa.

Cabe salientar que para o sucesso de qualquer metodologia, a sua implantação deve iniciar na alta direção e seguir até o pessoal da base, todos na organização devem ser preparados previamente para as mudanças que ocorrerão, a fim de minimizar os impactos na gestão e nos processos internos. Tais mudanças sofrem ainda influência da cultura organizacional, que tende a ser restritiva a qualquer processo de mudança, por isso torna-se imprescindível que o processo de mudança inicie com o Presidente, pois ele é o principal formador da cultura da empresa.

Quando se começa a colher os frutos do processo, com a melhoria no sincronismo da equipe e na Cadeia de cliente e fornecedores internos, os novos comportamentos começam a fazer parte do cotidiano e consequentemente uma nova cultura organizacional se instala.

Jaqueline Iatzac Reiter
Coach & Coordenadora de Desenvolvimento Organizacional em empresa privada, atua há mais de 16 anos na área de Recursos Humanos. Graduada em Letras e Pós Graduada em Língua Inglesa pela FURB - Universidade Regional de Blumenau/SC. MBA em Recursos Humanos – INPG/SC. Possui Formação, Profissionalização e Certificação Internacional em Coaching, Mentoring, Counseling & Holomentoring pelo Instituto Holos.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Disciplina: os segredos de quem tem!

Sou apaixonado pela área de desenvolvimento humano e um questionamento sempre insistiu em ocupar meu pensamento: “Por que as pessoas não utilizam todo seu potencial? O que as impede de atingirem seus objetivos?”.

Era muito simplório acreditar que as pessoas não tinham recursos ou motivos para não chegar lá, pois conheci muitas delas com possibilidades infinitas de serem bem-sucedidas em suas vidas e que, mesmo assim, fracassaram. Pessoas que transbordavam um potencial sem tamanho, deixando muito claro que o problema não estava no potencial, mas, sim, na capacidade de explorar tudo isso.

Foi então que identifiquei que o processo de desenvolvimento humano tem três fases: consciência, ação e disciplina. As pessoas fervem de tanta consciência do que precisam fazer. Algumas entram em ação, o que já é um grande diferencial, mas isso não garante o sucesso. O êxito está na capacidade de disciplinar-se rumo aos objetivos. Isso é autogestão!
Eu tenho estudado muito sobre disciplina e notei que existem alguns fatores que inibem esse comportamento, impedindo-o de entrar em ação:
  1. Estado atual: por mais insatisfeitos que estejamos ou por mais que queiramos alguma coisa, temos ganhos em permanecer no estado atual. Afinal, conquistar um objetivo requer novos comportamentos e estes, por sua vez, obrigam-nos a encarar o desconhecido. E, geralmente, preferimos permanecer na zona de conforto.
  2. Evidências curtas: o segundo problema está na incapacidade de definirmos evidências reais e palpáveis de desenvolvimento, rendendo-nos ao imediatismo que tanto desmotiva o caminhar rumo à nossa meta. Maltratamos o corpo durante 30 anos e queremos resolver tudo em 30 dias. Ninguém emagrece 20 quilos pensando nesse total, mas, sim, imaginando o que precisa fazer, hoje, para emagrecer 2 quilos por mês. Isso é foco! As pessoas confundem foco com meta. Meta é o que eu quero atingir, foco é o que preciso fazer para alcançar a minha meta.
  3. Motivos falsos: por fim, o terceiro fator inibidor e um dos mais importantes é a visão equivocada do real motivo de se conquistar algo. Uma pessoa, quando busca um objetivo porque deseja fama, frustra-se constantemente, pois coloca as evidências de sucesso na mão do outro. Embora eu não discuta os valores que movem as pessoas, percebo que eles influenciam (e muito) as conquistas. Quando uma pessoa busca perder peso porque quer impressionar outras ou conquistar alguém, novamente coloca as evidências nas mãos dos outros. Imagine se alguma coisa der errado, se, por exemplo, esse alguém começar a namorar, a pessoa jogará tudo para o alto porque o objetivo pelo qual fazia aquilo acabou? Eu não preciso buscar a fama, mas posso querer ser o melhor no que faço, destacar-me das outras pessoas, conquistar resultados extraordinários... isso depende de mim! Ser famoso é consequência. Uma pessoa pode perder peso para ganhar qualidade de vida, ter mais disposição, viver mais e melhor... isso dependerá somente dela! Ficar mais bonito é consequência. Quando o propósito está claro e vale o esforço, a disciplina naturalmente acontece. Quando o propósito está desconfigurado, as evidências são de curto prazo e os resultados não aparecem, então, começa a frustração e deixa-se de seguir em frente para cumprir com o propósito.
Avalie todos os pontos citados e descubra o que o impede de seguir em frente. Eu desejo que você se discipline e conquiste seus objetivos!

Alexandre Prates é especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional. É também master coach, palestrante e autor do livro A reinvenção do profissional – Tendências comportamentais do profissional do futuro e da metodologia de coaching Inteligência Potencial.

PARA PENSAR

“Você não pode confiar em seus olhos quando sua imaginação está fora de foco”
Mark Twain

Fonte: http://www.lideraonline.com.br/ezines/631-ele-fatura-quase-2-bilhoes-de-reais-por-ano-tem-mais-de-5-mil-funcionarios-e-descascou-um-mamao-para-mim#artigodasemana

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A Questão da Confiança: É possível estabelecer confiança mútua?

No encontro de Leitura Dinâmica de setembro, foi trabalhada a questão da confiança nos relacionamentos, como se estabelece a confiança, o que leva uma pessoa a "quebrar" a confiança e que tipo de pessoa precisamos ser num relacionamento para se tornar digno ou digna de confiança do outro.

E a pergunta que não quer calar: Podemos estabelecer confiança mútua?

Os Líderes apresentaram princípios que regem a confiança nos relacionamentos e testaram isto na prática, com exemplos do dia a dia e através de uma dinâmica, que mexeu com o que cada um tem de entendimento sobre Confiança.

É perceptível a mudança que ocorre em cada um dos participantes de um encontro para o outro, o quanto cada um tem progredido e melhorado em suas exposições e argumentações e o quanto o comprometimento com o trabalho tem se elevado! Parabéns a todos! A Altenburg orgulha-se em ter vocês em sua equipe!

Princípio do Fundamento


Princípio da Circunstância

Princípio da Abordagem

Princípio da Trincheira

Dinâmica da Confiança

 

Trabalhos baseados no livro: "Vencendo com as Pessoas" de John C. Maxwell. Editora: Thomas Nelson Brasil. Rio de Janeiro, 1997. 4ª Reimpressão.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Ética

Em nosso último encontro com os Supervisores Operacionais trabalhamos o tema Ética Empresarial, explorando o papel do líder neste contexto.
Este debate gerou a construção de textos pelos Supervisores, confira!

"O líder, nada mais é, que um orientador de conduta. Um elo entre a empresa e o funcionário.
O papel do líder no contexto ético é unir os valores dos funcionários, os dele e os da empresa, fazendo com que se tornem um. Tornar-se um exemplo e atrair seguidores não por medo, ou por abuso de autoridade, mas pelo caminho correto, mostrando aos colaboradores que este é o melhor para todos. Atos corretos, ações justas, escolhas e decisões baseadas em fatos e não em preferências pessoais. Um bom líder deve buscar sempre o bem comum, colocar-se a serviço das pessoas que talvez não tiveram uma formação forte de valores, exercitar continuamente bons comportamentos, procurar virtudes e desenvolvê-las em seus subordinados, fazendo-as entender que o caminho sugerido é verdadeiramente correto. O papel da liderança, é desenvolver principalmente pessoas, dar-lhes condições de crescer humanamente, ter um diálogo aberto, transparente e sem manipulações. Fazer crescer o hábito de praticar boas ações, tornando o caráter mais virtuoso. Vivenciar e entender os valores empresariais de forma que se tornem próprios. O líder que trabalha pelo bem de todos, influencia as pessoas e as servem de forma que as ajudam a melhorar como seres humanos, consequentemente ganha a confiança dos liderados e caminha junto a eles em busca das metas e objetivos da empresa. Um líder pode se considerar ético, se por meio de todas as suas ações, o seu viver, ter intenções justas e buscar o verdadeiro bem por meios corretos." Joice Cristina Zimmermann


"O líder precisa ter uma postura ética não tendo favorecimento, mas mantendo uma conduta exemplar que inspire confiança, transparência e coerência na forma a ser seguida pelos demais colaboradores. Manter um diálogo aberto, transparente, justo e respeitoso. Fazendo com que seus atos sejam verdadeiros conforme o que prega. Não abusar da sua autoridade, intimidar ou constranger seus subordinados. Tratar os outros com respeito, ser cordial, tratar a todos de forma igual, sem diferenças. Manter um relacionamento saudável, sem muita intimidade, mas se preocupando com o bem estar dos outros. O líder deve sempre tentar manter um elo constante entre os valores da empresa e de seus funcionários. Acima de tudo, um líder ético deve fazer com que os funcionários entendam e vejam que o que está se pedindo, ou as ações que estão sendo tomadas é pelo bem de todos, pelo bem comum." Anita Mandel
"O líder tem um papel muito importante na ética, sendo exemplo para os funcionários, cumprindo com o que promete, sendo uma pessoa de caráter.O líder não pode agir pensando em quem mais prefere ou o que acha que é certo. Deve seguir os valores da empresa e os seus próprios mas também ter consideração pelo que o funcionário está tentando passar, porque pode ser que para ele aquela situação é a certa. Deve ser uma pessoa correta, não falar uma coisa e fazer outra. Tratar todo mundo com respeito e educação. Dar o exemplo para que os funcionários sigam. O líder não pode usar do seu poder pra prejudicar as pessoas, tem que usar pra ajudar. Conseguir que as pessoas façam o que devem por respeito, e porque é o certo e não por medo. O líder tem que ser ético para que as pessoas que trabalham com ele se tornem éticas também." Valdir Vanelli
"Quando falamos em ética no trabalho, as pessoas geralmente mencionam a honestidade, o compromisso, a lealdade, a integridade, a solidariedade e o respeito ao próximo. Os valores éticos claramente identificados, constituem valiosa ferramenta para que o Líder e sua equipe tomem as decisões necessárias de acordo com as metas e valores da Empresa." Ivamilton Maraschi
"Um líder deve ter o compromisso com a empresa e também para com seus liderados, fazendo valer a ética por alguns pilares como honestidade, respeito ao próximo, integridade e lealdade." Rosilene P. Warmling
Em breve, mais postagens...




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Sessão Pipoca 23/08

Questões importantes como Ética profissional, formação de caráter, honra, comportamentos da Liderança, foram debatidos após a sessão de cinema, com o Filme "O Clube do Imperador".
Visualizar o dia a a dia da Liderança através da ficção, torna o aprendizado mais fácil e mais prazeroso.

                         Discussões em grupo sobre temas específicos -
                         analogia entre ficção e realidade na organização.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Líderes constroem pontes, e não paredes

Você, provavelmente, é um líder 90 graus. Não se assuste. Não se trata de nenhum rótulo pejorativo. Como eu, você também foi educado para liderar as pessoas que fazem parte da sua equipe, aquelas que se subordinam a você dentro da empresa onde trabalha. Aprendemos a focar para “dentro” e para “baixo”, como se a empresa tivesse paredes e como se seu capital intelectual fosse sinônimo do quadro de funcionários.
A nova realidade empresarial também está deixando claro que os resultados residem mais no “lado de fora” que no “lado de dentro” das empresas. A competitividade de uma empresa não é construída mais apenas dentro das suas paredes. Encontra-se também na sua conectividade com seus clientes, distribuidores, fornecedores, parceiros, formadores de opinião, investidores, legisladores, comunidade onde opera, enfim com todos aqueles agentes da rede de criação de valor da empresa.
Não dá mais para o líder ficar confinado às “paredes” do seu território formal, comandando apenas sua equipe de subordinados dentro da empresa. Seria continuar sendo apenas um líder 90 graus!
O líder 360 graus atua onde faz diferença. Exerce a liderança também fora da empresa, para cima e para os lados. Não influencia somente quem está do lado “de dentro” numa família, empresa, escola, hospital. Sabe que precisa exercer a liderança perante clientes, parceiros e comunidades. Cuida de perto dos canais de distribuição de seus produtos e serviços.
Precisa, às vezes, intervir em operações de seus fornecedores para que esses garantam o padrão de qualidade e custo requerido para aumentar a competitividade de seu negócio. Precisa influenciar as associações no setor em que atua. Algumas vezes tem que articular com líderes comunitários para que a empresa exerça uma eficaz cidadania corporativa. Em poucas palavras, o líder 360 graus é um construtor de pontes entre a empresa e todos os atores da ecologia do seu negócio, em vez de, como no passado, ser um construtor de paredes que separou a empresa dos seus clientes e isolou-a da sociedade.
O líder 360 graus consegue liderar também para “cima”. Numa empresa, significa influenciar seu chefe, os diretores, o presidente, os acionistas, enfim, todos aqueles que, na escala de poder, ocupam posição hierárquica superior. Isso requer coragem, ousadia, iniciativa, criatividade. No dia a dia, implica levar propostas de decisões para esses escalões, em vez de ficar esperando que venham ordens prontas para serem implantadas.
Está sempre ligado em oportunidades. A filha líder influencia o pai. O jogador influencia o treinador da equipe. O verdadeiro líder também consegue articular e obter sinergia de seus pares, isto é, lidera também para os “lados”. Exibe empatia, tem capacidade de levar em consideração os sentimentos dos outros na hora de tomar decisões. Comanda pessoas de outras áreas.
O líder 360 graus é um integrador, constrói coalizões. Aglutina as pessoas quer seja na família, no clube, na vizinhança, no trabalho. Estimula e premia a colaboração entre pessoas de áreas diferentes. Obtém sinergia no todo de uma organização e também fora dela, somando forças. Administra relacionamentos e cria redes. Sai mais do escritório. Convive bastante com os pontos de vendas que lidam com os consumidores de seus produtos e serviços, estimulando-os as serem mais coerentes com os valores de sua empresa.
Em conversas que tive com dezenas de líderes em 5 continentes — ao longo dos 20 anos em que exerci posições de liderança no mercado internacional ajudando uma empresa brasileira a se multinacionalizar – a esmagadora maioria revelou-me que um dos principais motivos do seu sucesso como líder foi ter atuado onde era necessário, construindo pontes eficazes e superando a visão míope que os tinha condicionado a pensar a liderança como sinônimo de comandar equipes de subordinados.
Não fique aí parado! Tire suas idéias da cabeça e coloque-as no papel. Liste 5 oportunidades onde você pode começar a agir ainda hoje, iniciando a transição para ser um líder 360 graus, tornando-se um construtor de pontes na sua empresa, em casa e no seu dia-a-dia!
Por César Souza

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Trabalho em Equipe é a Ordem!!

Parabéns a todas as equipes pelos trabalhos apresentados no nosso encontro de Leitura Dinâmica!
É visível o aumento da integração e do envolvimento entre as pessoas!!

Dinâmica de Relacionamento (pena que não sobrou nenhum balão, rsrsss)



Que bom - sala cheia!!

Comprometimento

Desenvoltura

 Superação

Compromisso

Dinamismo

Parceria

Queremos mesmo concentrar nossos esforços nas pessoas?

Como nos conectar aos outros, estabelecer uma interação?
Precisamos parar de pensar em nós e passar a focar nas pessoas com quem desejamos construir relacionamentos!

Algumas reflexões como esta fizeram parte dos treinamentos deste mês de Leitura Dinâmica.
Seguem algumas dicas complementares sobre como uma pessoa pode administrar e desenvolver bons relacionamentos como líder:

1. Tenha a cabeça de um líder – entenda as pessoas
Capacidade de entender como as pessoas pensam e sentem;

Tratar as pessoas como indivíduos;

Ter habilidade de olhar para cada pessoa, entendê-la e ligar-se a ela é um fator essencial no sucesso interpessoal.


Significa dar a cada uma delas um tratamento diferenciado, não o mesmo para todas.
Você precisa ser capaz de adaptar seu estilo de liderança à pessoa que está liderando!
SOMOS DIFERENTES!
 
2. Tenha o coração de um líder – ame as pessoas

“Ser um líder é mais do que querer liderar. Os líderes têm empatia pelos outros e uma profunda habilidade de descobrir o melhor das pessoas...não o pior...ao se importarem realmente com elas.”

“Estranha é nossa situação aqui na terra. Cada um de nós chega para uma rápida visita, sem saber por que, ainda que às vezes pareça ter descoberto um propósito. Entretanto, do ponto de vista da vida cotidiana, há uma coisa que de fato sabemos: que o homem está aqui por causa dos outros homens.” Albert Einstein

 
3. Estenda a mão de um líder – ajude as pessoas

As pessoas respeitam um líder que tem em mente os interesses delas.
Se seu foco reside naquilo que você pode acrescentar às pessoas em vez do que pode obter delas, elas o amarão e respeitarão – o que cria uma grande base para a construção de relacionamentos.
 Fonte: "As 21 Indispensáveis Qualidades de um Líder - John C. Maxwell.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

É preciso liderar com o coração

“Conte-me e eu esqueço. Mostre-me e eu apenas me lembro. Envolva-me e eu compreendo”
Confúcio

Dale Moss foi executivo da British Airways por mais de 20 anos, liderando cerca de 12 mil colaboradores. Sua experiência o ensinou que construir uma boa equipe é responsabilidade do líder, que deve inspirar as pessoas – mas inspirando-se primeiramente. Além disso, a performance é uma atribuição direta da liderança organizacional. Por isso, se uma empresa não estiver se saindo bem, vá direto ao topo!

Sua concepção de liderança envolve cinco atributos básicos:
1.     Caráter – Contempla integridade, coragem e confiabilidade. A expressão-chave é: liderar pelo exemplo.
2.     Compromisso – Compreende desejo, foco e impulso. Trata-se de comprometimento com as metas estabelecidas.
3.     Competência – Baseia-se no conhecimento e, mais do que isso, na habilidade de processá-lo alcançando a sabedoria. O desejo de aprender deve transformar líderes em eternos estudantes da vida.
4.     Comunicação – Deve ser frequente, ou seja, é preferível pecar pelo excesso. Também precisa ser verdadeira, transparente e sensível com as pessoas e as circunstâncias.
5.     Interesse – Resumido em uma única palavra: empatia. Seja duro nas questões ao lidar com problemas, porém brando e flexível ao lidar com as pessoas.
Além desses aspectos, Moss alerta os líderes para a importância da cultura e dos valores corporativos. Transparência, responsabilidade e confiança são bens supremos, assim como a integridade e a honra.

O mau hábito de usar da honestidade apenas quando se acredita que alguém esteja olhando produziu empresas dignas de um “hall da vergonha”, como Enron e WorldCom.

Deve-se jogar para ganhar. Ir até onde for possível, usando todos os recursos de que se dispõe. Porém, liderança é um jogo de estilo. Não é o que você faz que conta, mas como você faz.

Antes que você possa realmente liderar, tenha um código capaz de orientá-lo pela vida. E lembre-se de que as pessoas não estarão lá para atender você, mas você deverá estar a postos para atendê-las. Afinal, liderar é servir.

Tom Coelho é educador, conferencista e escritor com artigos publicados em 15 países. É autor de Sete vidas: lições para construir seu equilíbrio pessoal e profissional (editora Saraiva) e coautor de outros quatro livros.
E-mail: tomcoelho@tomcoelho.com.br
Site: www.tomcoelho.com.br

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Tudo é uma questão de comportamento!

 "Seja a mudança que você quer ver no mundo" - Gandhi

1. Identifique o comportamento a ser modificado - seja específico;
2. Entenda o comportamento e o propósito no contexto de sua vida (pessoal e profissional);
3. Especifique a necessidade e a importância da mudança pessoal:
    Por que é preciso mudar?
    Que prejuízo você está tendo com o atual comportamento?
    Cite todas as vantagens e dificuldades.
4. Desenvolva um grande desejo de mudança pessoal;
5. Crie novas alternativas de comportamentos;
6. Assuma o compromisso de implantar a mudança!!

Pense: Comportamento pode pesar mais que desempenho?

Grupo Sessão Pipoca 16/06

Aguardamos a presença de todo o grupo no encontro de Leitura Dinâmica em julho!
Bom trabalho às equipes!